Dias de pânico parecem assombrar o mercado financeiro Europeu.
Em meio a forte turbulência provocada pela instabilidade da economia americana, o velho continente vem se fragilizando frente aos investidores, amedrontados pela falta de crédito e retorno aos seus investimentos.
Às 7h da manhã de hoje a bolsa de Londres recuava 7,41%. Em Paris o CAC 40 perdia 8,40%. O Ibex, indicador espanhol, também descendia em 7,44%.
A baixa nestes índices se deve ao foto de que a principal economia mundial, os Estados Unidos, ontem aprofundou o buraco de sua crise desmoronando 8.579 pontos pelo seu principal indicador, o Dow Jones. Isso significa que houve uma queda de 7,33%, rechassada pelos números negativos de algumas das maiores empresas do país e do medo de que o corte de juros das principais economias mundiais possa não ser ser suficiente para impedir uma recessão global.
A Europa, temendo uma período de recessão mundial, vê seu mercado observado com profunda desconfiança por parte de suas fontes de capital. Assim, para o socorro do seu setor financeiro, planeja um investimento de US$700 bilhões, já aprovado pelo Congresso americano.
A Crise que, atualmente, tira o mundo de seu período de maior exuberância em três décadas de capitalismo selvagem iniciou depois que a tempestade revelou a fragilidade da barricada. Ou seja: um crescimento bancado por um sistema bancário furado parece lógico, possui efeito rebote. Atualmente, este mesmo sistema bancário que algum tempo atrás arrecadava fundos para sua maior entre-safra, mesmo que embebido dos bilhões anunciados para o salvamento do seu pescoço, se vê completamente endividado.
A Europa, como todo o resto do mundo, vem pagando o pato dos falsos alicerces americanos. E a grande potência mundial gera, dia após dia, medo e desconfiança por onde passam os verdes mares do Tio Sam.
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